segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Com Curadoria do Prof. Dr. Vicente Vitoriano o poeta, artista plástico e músico Enock Domingos, mostra suas borboletas






Prezados amigos,

Anexo, envio convite virtual da minha exposição de artes plásticas e desenhos que acontecerá no período de 23 de setembro (abertura) a 22 de outubro de 2010.
Conto com sua presença e divulgação.

Atenciosamente,

Enoch Domingos
www.enochdomingos.com

A edição desfigurada do Dicionário de Cascudo


Cascudo assiste a manifestação popular em sua casa.

Dicionário do Folclore Brasileiro – Uma Edição Desfigurada

Moacy Cirne. Edição Sebo Vermelho 2010



E eu que pensava que era só uma comparação copidescada e piorada do Dicionário do Folclore Brasileiro do Câmara Cascudo. Que nada! Moacy não só comparou, contou e criticou a diminuição de verbetes, supressão e acréscimos sem justificativas. Moacy mais uma vez mostrou que é um grande leitor. Moacy mostrou que um dicionário é um livro que pode ser lido como um outro qualquer. É realmente um crime o que foi feito com o Dicionário do maior folclorista do Brasil. Referencia internacional.



E o que foi feito na versão capitaneada pela editora Global – alem de todas as desfigurações semióticas, textuais, conceituais, históricas, regionalistas, etc, etc. -, impuseram uma auto-censura, impuseram censura onde não pode existir.

Não podiam ter expurgado, num index pessoal, palavras como Fumar, Ipandu, Mascar Fumo, etc.

Só para ficar nesse ultimo verbete dicionarizado por Cascudo e suprimido na versão desfigurada de Della Mônica et al.

Mascar fumo era uma verdadeira instituição no nordeste brasileiro. Um hábito arraigado e praticado por muitos que tinham no fumo de Arapiraca uma verdadeira panacéia. Meu querido tio João Caicó (irmão de Papai) tinha os dentes todos amarelos de mascar fumo. Não passava sem um rolo de fumo comprado nas feiras da cidade do Natal. O fumo servia para tudo, alem de diversão e mascagem muito melhor que o chicles. Qualquer ferida, qualquer machucado meu tio colocava fumo mascado. Li muitos folhetos de cordel para o meu tio João que adorava-os.

Como querer mudar uma cultura. Como desfigurar a obra do nosso maior escritor que , numa coisa não concordo com Moacy. Era – sim- um grande estilista. Escrevia gostosamente como um dengo. Como uma estória contada em noite de chuva pelas veias xerazades do nordeste.

Aí Moacy não agüenta e chama pela semiótica. Pelo poema processo. Inventa novo jogo do bicho. Já que pode mudar, né!. É sim, um crime, o que foi feito.

O Dicionário de Cascudo é obra de uma vida. Uma obra coletiva onde jamais podia ter sido omitido as referências bibliográficas e colaborações que Cascudo obteve a duras penas com suas cartas perguntadeiras.

Moacy comentou comigo no ano passado e eu escrevi um breve artigo sobre o que

“ ERA UMA VEZ UM DICIONÁRIO… “

Moacy leu tudo e observou que escreveram um outro livro mantendo o mesmo título e autor. Não pode!

Quero de volta o meu dicionário. Eu que adoro-os.

Em português, conheço desde o Bluteau.

Do Dicionário do Folclore de Câmara Cascudo tenho todas as edições e atesto e dou fé sobre tudo que Moacy escreveu ao seu estilo.

É verdade Moa, como pode tirar uma coisa dessa:

“GALINHA, Homero não a cita”

Uma referencia digna de Cascudo, que unia o universal com o regional. Que trouxe a grande literatura para o nosso folclore.

João da Mata Costa

domingo, 22 de agosto de 2010

FALO - A POESIA TRANSGRESSORA DE PAULO AUGUSTO


Um marco nas edições do Sebo Vermelho, o jornalista Paulo Augusto
e sua poesia inquieta desafiam os leitores da coleção João Nicodemos de Lima.

CLÁSSICOS DA COLEÇÃO JOÃO NICODEMOS DE LIMA - A COLEÇÃO JOSÉ GONÇALVES


A Homenagem apaixonada e comovente a um dos maiores intelectuais do Rio Grande do Norte

LOLA...DAS TERRAS DO POTENGI PARA O MUNDO




Registrando a passagem pelo blog do músico Luiz Lima - Lola.. uma honra para o Sebo Vermelho tê-lo como Leitor.

Acompanhem a trajetória deste músico orgulho das terras de Poty.
Sua Bio. está em um dos maiores sites de jazz do planeta.
o Site Jazzitalia.

Site Oficial de Luiz Lima: http://www.luizlima.org/index.php

ANÊMONAS ...UM ENCONTRO COM A SUAVE E MITOLÓGICA POESIA DE CIRO JOSÉ TAVARES


Ciro José Tavares,Poeta potiguar residente em Brasilia, traz sua bela poesia para fazer parte da Coleção João Nicodemos de Lima.
Lançamento em breve.

domingo, 15 de agosto de 2010

A BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO É REALMENTE UM EVENTO IMPRESSIONANTE




SEM DUVIDA É UMA COISA QUE NÃO DÁ PARA EXPLICAR,,DESDE A ORGANIZAÇÃO IMPECÁVEL,
STANDS E SALAS ESPECIAIS E EXPOSIÇÕES MUITO BEM ELABORADAS, ALEXANDRE OLIVEIRA CAPISTA DO SEBO VERMELHO VISITOU A EXPOSIÇÃO EM BUSCA DE IDÉIAS PARA A COLEÇÃO JOÃO NICODEMOS DE LIMA.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ferro e Ribeiras de Oswaldo Lamartine será lançado sábado 7 de agosto no Sebo Vermelho



O Sebo Vermelho, lança neste sábado 7 de agosto, uma edição fac-similar do livro de Oswaldo Lamartine, Ferro de Ribeiras do Rio Grande do Norte. A primeira edição é de 1984, pela Coleção Mossoroense, invenção de Vingt-um Rosado. Ler a prosa de Oswaldo é um encantamento. Reler, mais ainda. Os papos e os bebes no Sebo de Abimael vão das 9 ao meio-dia.

Explosão da bomba atômica de Hiroshima completa 65 anos - Cerimônia no Japão lembra tragédia



Uma cerimônia no Japão marca nesta sexta-feira os 65 anos da explosão da bomba atômica em Hiroshima. Centenas de pessoas se reuniram no Parque Memorial da Paz, local no qual a bomba caiu, para lembrar a tragédia. Representantes de mais de 70 países estavam presentes junto a milhares de pessoas que compareceram para assistir ao emotivo evento no Memorial da Paz.

Durante a cerimônia foi observado um minuto de silêncio no instante preciso em que a bomba explodiu sobre a cidade. Depois o prefeito de Hiroshima, Tadatoshi Akiba, pronunciou um discurso. Em seguida, mil pombas brancas foram libertadas em um gesto simbólico de paz.
A bomba

A bomba de Hiroshima foi a primeira explosão nuclear da história. Ela foi lançada contra o Japão pelos Estados Unidos, no final da 2ª Guerra Mundial, em 1945. O ataque matou 140 mil pessoas.

A explosão em Hiroshima ocorreu na manhã de 6 de agosto de 1945. "Little Boy", apelido dado pelos soldados norte-americanos à bomba de urânio de quatro toneladas jogada sobre Hiroshima, explodiu a várias dezenas de metros do solo com uma luz cegante, desprendendo uma onda expansiva e um calor de vários milhares de graus que reduziu todos os seres vivos ao estado de cinzas num raio de várias centenas de metros.
COM INFORMAÇÕES DA AFP


Ney Matogrosso - Rosa de Hiroshima - Vinicius de Moraes

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

UM SEBISTA QUE VALE POR UMA INSTITUIÇÃO CULTURAL


Em julho de 2007 a revista “CartaCapital” dedicou duas páginas ao potiguar Abimael Silva. A reportagem informava que o sebista havia editado, por conta própria, 212 livros. Todos sobre o Nordeste, alguns de Câmara Cascudo.

Em homenagem a este grande nordestino, o blog publica o texto na íntegra. Confiram:

Mão na massa O slogan ele mesmo criou. “Pode botar aí: o único dono de sebo do Brasil que é também editor.” A marca, ele ostenta com precisão: “São 212 livros”. Abimael Silva, 44 anos, tem a verve do contador de histórias que, com simplicidade e um charme lá muito seu, torna aventurosos os próprios feitos e desordena os lugares-comuns.

“Conforme o que a gente lê ou vê, parece que no Nordeste só tem frevo e maracatu. Tem livro também. Se a gente depender do que se edita no Sudeste, nossa história não vai ser contada direito, não”, diz, abreviando a razão de ser do trabalho que toca há mais de 20 anos.

Abimael não vai à Flip. Mas tem ambições nada modestas. Quer registrar em livros a história da terra em que nasceu, se criou e prosperou, o Rio Grande do Norte, e, se possível, também dos estados vizinhos. “Além de descobrir novos autores, gosto de reeditar livros antigos e resgatar o que estava se perdendo”, afirma, tirando da cartola Estudos Pernambucanos, de Alfredo de Carvalho, clássico sobre a história do Nordeste, editado originalmente em 1907.

Dono do Sebo Vermelho, recanto da leitura erguido na avenida Rio Branco, centro de Natal, Abimael integra o batalhão de brasileiros que, sem leis de incentivo, fotos no jornal ou coquetéis com taças a girar, faz e consome cultura por prazer e – por que não? – ideologia. De passagem por São Paulo, o livreiro resolveu procurar a redação de CartaCapital para mostrar o que produz. E dizer que existe.

“Se a gente manda assim à toa é difícil vocês olharem direito, né?”, aposta, com grande chance de ganhar. Abimael conhece o mercado editorial e não o surpreende a informação de que, semanalmente, no mínimo 30 livros aportam numa redação. “Eu só mando para a imprensa nacional, do Rio e de São Paulo, alguma coisa muito especial. Mandar tudo é gastar selo à toa.”

Os títulos da editora são distribuídos, essencialmente, no Rio Grande do Norte, em Pernambuco, no Ceará e, vez por outra, na Bahia. “Com a tecnologia, difícil não é lançar um livro ou um CD. Difícil é fazer o livro ou CD acontecer. Tem livraria que, para expor o livro, só falta cobrar pedágio”, queixa-se.

Mas é fato que, de um tempo para cá, Abimael tem tido menos do que reclamar. Em Natal, tem espaço cavado em duas das principais livrarias da cidade, a Siciliano e a Poti. “Hoje está mais fácil. Há cinco anos, mesmo tendo editado cem livros, eu não conseguia. Às vezes, queriam um título só, mas eu pedia para que pegassem mais. Eu dizia: 'Isso é feito casamento, leva a mulher, mas leva a sogra junto'. De pouquinho em pouquinho, fomos furando os bloqueios.” Nem todos.

Há livrarias, segundo Abimael, que se recusam a comercializar livros de autores locais. “No aeroporto, por exemplo, não quiseram Papo Jerimum, que recupera o falar potiguar e agrada a todo turista que vai ao sebo”, anota. Editor de dez livros de Câmara Cascudo, já ouviu até que livro de Cascudo valia, mas desde que editado no Rio ou em São Paulo. “Como é que pode, rapaz?”

Mas Abimael não é figura de se abalar. “A gente vai tentando”, diz, enquanto caminha pela nova sede da Livraria Cultura, na avenida Paulista, em São Paulo. “É um mundo isso aqui, não? Vou até fazer uma proposta ao cidadão para ver se ele tem interesse num livro sobre o cangaço.”

Olhando os milhares de exemplares ali expostos, o editor matuta, compra uma edição de A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, acompanhada de CD, se derrete diante das obras do argentino Ernesto Sabato, deixa o olhar vaguear e conclui: “No fundo, livro é um produto difícil de ser comercializado. É inflacionado, muito caro para o padrão de vida do brasileiro”. (…)
Fonte: Blog do Ailton

O DIA QUE JOSÉ AGRIPINO ELEGEU DILMA PRESIDENTE..NO 1 TURNO

VEM AI A MAIOR ESTANTE DE LIVROS DO BRASIL


A Bienal Internacional do Livro de São Paulo é o grande momento do livro no Brasil. É palco para o encontro das principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, que preparam seus lançamentos para esse período.

Um local de bons negócios! Atrai jornalistas, empresários e escritores do mundo inteiro e com ótima visibilidade na mídia.

Além da larga oferta de livros, a Bienal do Livro oferece uma intensa programação cultural, desenvolvida para despertar o gosto pela leitura em mais de 700 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos. Algumas atividades estão previstas para personalizar ainda mais a programação, durante os 11 dias do evento.

Os números iniciais já permitem antever que a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo será um marco na história das Bienais.

http://www.bienaldolivrosp.com.br/