quinta-feira, 28 de julho de 2011

Lembrando José HELMUT Cândido


Organizado por Abimael Silva, o Livro mostra um pouco da enigmática figura que marcou época pelas ruas escuras da Cidade Alta. O Ex. carteiro de Cascudo José Helmut Cândido é lembrado pelos amigos e admiradores, jornalistas e agregados do Sebo Vermelho, momes como Rodrigo Levino, Eugenio Meio Quilo, Muirarikitan, Sérgio Vilar, Abimael Silva, João da Mata Costa entre outros. O Lançamento será no Sebo Vermelho no próximo sábado 30.Jul. a partir das 10h. regado a muita pinga e tiragostos preparados pelo anfitrião e editor.

Diante de qual trono?


Gostava de ler a bíblia. Até tentei completar a leitura sequencial quando mais jovem. Fui educado sob forte influência religiosa. Tenho minhas convicções e sobretudo minha fé. E diante delas, afirmo: o meu “trono” é outro, é diferente do dessa banda (ou bando).

A matéria da Tribuna do Norte publicada hoje (editoria de política) afirma que a gravação do DVD do grupo em Barretos custou R$ 45 mil. Aqui foram R$ 290 mil. “Recursos financeiros foram providos pelas mãos do Senhor através de diversos meios”, disse a vocalista.

Qual “Senhor”? Talvez aquele senhor que pede esmola na rua, à margem dos olhares municipais. Aquele senhor artista, renegado pelas políticas públicas à cultura. Ou de repente, os senhores safados do contracheque. Não é o Senhor “papai do céu” onde despejo minha fé.

A matéria diz que a vocalista Ana Paula Valadão confirmou a ajuda sem citar valores. Eu mesmo perguntei a ela e a afirmação foi de que a ajuda foi logística ou financeira mediante empresas e igrejas. Ela negou, sim, ajuda financeira pública. Omitiu e mentiu.

Enquanto renomados da música nacional viajam com equipes de três, cinco pessoas, a comitiva do grupo ocupou em Natal 58 apartamentos, segundo a TN. Custaram ao seu bolso, amigo trabalhador trapaciado, R$ 40 mil, pagos pelo Governo de Rosalba.

A “humilde” vocalista se hospedou com a sua família em um dos hoteis mais luxuosos da cidade. De certo, seus “chegados” também irão colaborar para o turismo da cidade. Sim, Turismo foi a rúbrica assinada pela prefeitura e governo para justificar o “louvor”.

Talvez por isso a Fundação receptora do seu dinheiro, amigo cidadão, se chame Oásis. Parabéns à prefeita, à governadora. A Tertuliano Pinheiro, um salve! Parabéns vereador Albert Dickson, o mentor! Um alô pra empreendedora Emproturn! Parabéns a todos pela ação cidadã!

E eu que li, ainda menino, que a Luxúria e a Ganância eram pecados capitais. Fui ensinado pelos meus pais que mentir é feio. Aprendi depois o que era hipocrisia. E até hoje aprendo quem são os pelegos de merda dessa cidade.

http://diariodotempo.com.br/
Sergio Vilar

domingo, 24 de julho de 2011

A melhor voz do mundo na atualidade se cala..Vá com Deus Amy.

Sebo Vermelho prepara edição especial em Homenágem ao filósofo, poeta e pintor Helmut.




O FILÓSOFO ENCARA A LENTE FIRMEMENTE
ATRÁS O VELHO SAFADO CHARLES BUKOWSKI
OBSERVA A CENA.
ABAIXO NO ORIGINAL EM INGLÊS A PANCADA POEMA
THE SUICIDE KID.

the suicide kid
by Charles Bukowski
I went to the worst of bars
hoping to get
killed.
but all I could do was to
get drunk
again.
worse, the bar patrons even
ended up
liking me.
there I was trying to get
pushed over the dark
edge
and I ended up with
free drinks
while somewhere else
some poor
son-of-a-bitch was in a hospital
bed,
tubes sticking out all over
him
as he fought like hell
to live.
nobody would help me
die as
the drinks kept
coming,
as the next day
waited for me
with its steel clamps,
its stinking
anonymity,
its incogitant
attitude.
death doesn't always
come running
when you call
it,
not even if you
call it
from a shining
castle
or from an ocean liner
or from the best bar
on earth (or the
worst).
such impertinence
only makes the gods
hesitate and
delay.
ask me: I'm
72.
composed by argumentodesign

terça-feira, 19 de julho de 2011

Prosa e Poesia de H. Castriciano por Daladier Pessoa Cunha Lima Reitor da FARN



José Geraldo de Albuquerque prestou valioso contributo às letras do Rio Grande do Norte, ao pesquisar e reunir textos, prosa e poesia, de Henrique Castriciano de Souza, a pedido da Professora Noilde Ramalho. Todo esse material, de grande significação literária, foi obtido em diversas fontes, as quais foram os meios de divulgação de criações do grande poeta e escritor norte-rio-grandense. São três livros publicados, volumes I, II e III sob o título “Henrique Castriciano – Seleta, Textos e Poesias”, respectivamente, em 1993, 1994 e 2004. Ao todo, são 228 trabalhos, especialmente crônicas e poesias, que HC escreveu para jornais e revistas de Natal, de Pernambuco e do Rio de Janeiro, além de alguns discursos e conferências. Na antiga capital do país, onde o poeta viveu por vários anos, os escritos saíram em prestigiosos jornais da época, com destaque para “O País”, “Brasil” e “A Notícia”, e, no Rio Grande do Norte, a maioria ilustrou as páginas do jornal “A República”.
Sabe-se que Henrique Castriciano foi convidado por Pedro Velho, em 1891, ou seja, aos 17 anos, para escrever em “A República”. O trabalho mais remoto a figurar na pesquisa do Professor José Geraldo é de 1892, e o mais próximo no tempo é de 1938, ambos publicados naquele jornal. Por mais de uma vez, o autor/organizador dos três volumes desta Seleta-Textos e Poesias transmitiu-me sua convicção de que existem prosa e poesia da lavra de H. Castriciano ainda não redescobertos, que devem ser procuradas nos arquivos de jornais e revistas do Rio de Janeiro das primeiras décadas do século passado, além de outras fontes.
Agora, a Liga de Ensino do Rio Grande do Norte, por decisão do atual presidente, Manoel de Medeiros Brito, resolveu reunir em um só livro os três volumes que contemplam os 228 trabalhos escritos por Henrique Castriciano e coligidos por José Geraldo de Albuquerque. A publicação, com o selo da editora Sebo Vermelho, faz parte das celebrações – julho de 2011 – do 1º Centenário da Liga de Ensino do RN. Trata-se de louvável iniciativa, porquanto reúne grande parte da produção intelectual de um dos maiores escritores do Rio Grande do Norte, em todos os tempos. Os leitores irão encontrar expressiva poesia – romântica, parnasiana e simbolista –, a qual teve alguns poemas traduzidos no estrangeiro e presentes em antologias nacionais e internacionais, bem assim uma prosa de qualidade superior, com refinado estilo para transmitir ideias de uma pessoa voltada aos valores do espírito, profundamente culta e sensível. Câmara Cascudo, em seu livro biográfico Nosso Amigo Castriciano, assim se expressa: “O estilo de Henrique, na prosa alheia ao romance é claro, mantém-se ágil, de uma precisão segura, com uma elegância, vivenciada, coloridos insuperáveis”.
Nos três volumes de prosa e poesia de H. Castriciano, lançados anteriormente, é mantida a ortografia original usada pelo autor. Desta feita, a opção foi transmudar para a forma ditada pelo atual acordo ortográfico dos países lusófonos, em vigor no Brasil desde 2009, à guisa de tornar a leitura mais fluente. Esta obra encerra um tesouro da produção literária norte-rio-grandense. Apenas para citar algumas peças, vejam-se as nove crônicas sobre a vida e a verve do poeta Lourival Açucena – que se desdobraram no livro “Versos” (1927 e 1986), de C. Cascudo – , os poemas “A Estátua” e “O Mar”, ou a conferência “Educação da Mulher”, pronunciada na sessão solene de instalação da Liga de Ensino do Rio Grande do Norte, em 23 de julho de 1911. Três anos depois, em 1914, a Liga de Ensino criou a Escola Doméstica de Natal, que se transformou, mesmo erguida de tijolo, de cal e de concreto, no principal poema de Henrique Castriciano.

Henrique Castriciano. Um homem de idéias



Henrique Castriciano não foi apenas o intelectual mais culto de sua época, um scholar, naqueles anos da transição entre o século dezenove e as primeiras décadas do século vinte. Foi o olhar mais moderno a ferir a quietude pachorrenta deste vale branco entre coqueiros, para repetir o poeta Ferreira Itajubá. Homem de espírito e de gênio, inaugurador entre nós das grandes viagens e das descobertas de outros mundos, foi uma pedra a quebrar, com idéias novas, a vidraça da velha estética provinciana.
As novidades naquele começo de século vinte chegavam a Natal vindas do Rio, corte política e literária. As conferências, com a palavra lançada em voz alta, encantavam as platéias e serviam para arrecadar fundos em benefício de obras sociais. Ainda em 193O, Eloy de Souza fez a conferência ‘Alma e Poesia do Litoral’, com a renda em benefício da construção da Igreja de Santa Terezinha.
As conferências reverberavam nas vozes célebres de Joaquim Nabuco, Olavo Bilac, Medeiros e Albuquerque e Oliveira Lima. E o reflexo se ouviu nas conferências de Eloy de Souza e Manuel Dantas, em 1909, com suas visões pioneiras na valorização da vida quotidiana e na projeção de uma Natal que só a antevisão mágica de um Manuel Dantas seria capaz de imaginar a seu tempo.
É nesse ambiente que Henrique Castriciano, depois de uma longa viagem à Europa em busca de curar os pulmões cavernosos e saciar a fome do espírito, retorna à sua vila trazendo na bagagem um instante vivido numa barca quando fazia a travessia do Lago Leman, de Genebra para Lausanne.
Ele descreve num estilo primoroso, com literariedade de grande escritor, os contrafortes de sua pobreza feita de botinas de couro de bezerro e o requinte abusado de um casal de brasileiros vestido a rigor. Na mão do moço, Henrique sentiu a aristocracia bacharelesca de um magnífico anel - ‘deve ser um doutor em qualquer coisa’. Mas, a ela, seu olhar de poeta sensual não negou a formosura e confessou aos que lhe ouviam, há um século: ‘A moça, de olhos garços e tez branca, formosíssima, tinha o ar macilento das reclusas, a beleza mórbida das mulheres fatais’.
Aquele homem de pele escura, jeito rude, feições grossas, poliglota e leitor dos clássicos, poeta e prosador, voltou seus olhos míopes para o livro que levava nas mãos e só desviou a atenção quando um grupo de moças embarcou no cais de Coppet. Ele conta: ‘A barca estacionou um instante em Coppet, onde com a mais viva alegria entraram diversas educandas, acompanhadas das professoras, em respeitosa camaradagem, sorrindo ao sol de outubro, excepcionalmente belo naquele dia, derramando também seu riso de luz no lago tranquilo e nos Alpes gelados’.
Henrique descreve as roupas simples e discretas das estudantes, suas pesadas bolsas a tiracolo, como se viessem das aulas. Numa dúvida irônica, anota quando uma delas senta ao lado da brasileira formosa que lhe hostilizara com o olhar: ‘Talvez porque lhe fizesse mal aos nervos o ruído do lápis anotador, talvez porque lhe magoassem a vista o grosso vestuário da jovem’. Começava a nascer ali o sonho de fundar a Escola Doméstica. Eram as alunas da escola suíça que seria modelo do seu sonho.
Ao longo da conferência ‘Educação da Mulher’, lida no salão de honra do Natal Club, em 23 de julho de 1911, há um século, diante do governador Alberto Maranhão e de figuras como Meira e Sá, José Augusto, Manuel Dantas, Juvenal Lamartine e Fabrício Maranhão, entre outros, instalava-se a Liga de Ensino que tornaria possível realizar aquele sonho de criar a Escola Doméstica.
Henrique usa a expressão feminismo, tão moderna há um século, como uma exacerbação desnecessária à educação feminina, mas alerta para o erro de limitar a mulher ‘exclusivamente à vida do lar, como um egoísmo do homem’. Ao encerrar sua fala, proclama a modernidade de sua visão, há cem anos, como se falasse às autoridades de hoje: ‘Para ser grande esse povo, só falta educação’.
Quando fechou os olhos para sempre, na manhã de 26 de julho de 1947, há 64 anos, num leito da Policlínica, onde agonizara vários dias, Edgar Barbosa escreveu diante do morto ilustre:
‘Talentoso e humilde, esbanjou como um príncipe de Golconda, numa aldeia de vaqueiros e pescadores, o seu amor e a sua fortuna’.
Esta conferência que a Liga de Ensino devolve aos olhos um século depois, revela toda a grandeza de visão de Henrique Castriciano de Souza, uma usina de idéias luminosas.

Natal, 2011, nos cem anos da Liga de Ensino.

Vicente Serejo

A Cidade Alta, seus lugares e personagens pelas Lentes de Celinna Muniz

Com muita sensibilidade Celinna captura cenas simples do cotidiano dos habitantes da Cidade Alta, Beco da Lama e Adjacências.





Cellina Muniz - Professora Doutora do Departamento de Letras da UFRN

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Brasileiro deve gastar R$ 7,18 bilhões em livros em 2011



São Paulo (AE) - Pesquisa Ibope indica que o brasileiro deve gastar R$ 7,18 bilhões em livros e publicações impressas neste ano. De acordo com o estudo, o primeiro do tipo realizado pelo Ibope, o Sudeste é o mercado com maior potencial: a região, sozinha, deve responder por 57,9% das vendas em todo o País em 2011, com gasto médio de R$ 55,08 por habitante. Em segundo lugar no potencial de vendas, mas bem atrás do Sudeste, está a Região Sul, com 15,28% da comercialização de livros e impressos, com consumo per capita de R$ 46,70. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os sete Estados destas duas regiões estão entre os dez mais alfabetizados do País. A pesquisa inclui todos os tipos de livro, inclusive os didáticos.
De acordo com o estudo, divulgado na semana passada, na classe B está o grande filão do mercadoDe acordo com o estudo, divulgado na semana passada, na classe B está o grande filão do mercado
De acordo com a pesquisa Ibope, o potencial de consumo de livros e publicações impressas no Sudeste em 2011 é de R$ 4,16 bilhões, enquanto no Sul é de R$ 1,1 bilhão. O Nordeste aparece como terceiro maior mercado, com potencial de R$ 1,03 bilhão e consumo per capita de R$ 26,34, seguido pelas regiões Centro-Oeste, com potencial de R$ 560 milhões e gasto médio de R$ 44,33 por habitante e Norte, com potencial de R$ 330 milhões e consumo per capita de R$ 27,43.

O Ibope aponta que na classe B está o grande filão do mercado editorial. Mais da metade, ou 51,97% dos consumidores de livros e impressos em 2011 está nessa faixa, que corresponde a 23,51% dos domicílios do País. Isso significa, conforme a pesquisa, um potencial de consumo de R$ 3,73 bilhões. A classe A deve gastar até R$ 1,52 bilhão (21,15%). "Juntas, as classes A e B são responsáveis por 73,12% dos gastos com livros", afirma o estudo

A classe C, que se expandiu nos últimos anos com o crescimento econômico do Brasil, deve ser responsável por R$ 1,65 bilhão de vendas (22,94% do potencial de consumo). "O grande desafio do setor editorial é fazer o livro crescer na classe C, que já consome informações pela internet, mas não investe tanto em livros", diz o diretor de Geonegócios do Ibope Inteligência, Antônio Carlos Ruótolo, no site da instituição. As editoras devem arrecadar com as classes D e E R$ 280 milhões em livros, o que corresponderá a 3,93% das vendas em 2011.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Tribuna , um documento em forma de livro



NOTA DO EDITOR

A Tribuna é mais um documento da maior importância sobre o Rio Grande do Norte no início do século XX, que o Sebo Vermelho reedita em edição fac-similar, de 150 exemplares, para estudiosos e pesquisadores. Trata-se da última fase da publicação, de novembro de 1903 a outubro de 1904.
A Tribuna começou como revista quinzenal, em 21 de abril de 1897, tendo como redator-chefe José de Viveiros, redator-secretário Ezequiel Wanderley e redatores Manoel Coelho, Francisco Palma e Antonio Marinho. Circulou de abril de 1897 a outubro de 1904, com 104 números publicados.
Como colaboradores, A Tribuna tinha os melhores e mais conhecidos literatos do RN: Sebastião Fernandes, Segundo Wanderley, Anna Lima, Gothardo Netto, Ezequiel Wanderley, Henrique Castriciano, Francisco Palma, Manoel Dantas, Antônio Marinho, Alberto Maranhão, José da Penha, Pedro Amorim, Antonio Soares de Araújo, Juvenal Lamartine e Eloy de Souza.
Além de ser o mais importante informativo literário, também foi o responsável pela publicação de seis livros de autores consagrados da província, na coleção Biblioteca do Congresso Literário: “O Movimento Literário do Rio Grande do Norte” – conferência ( Antônio Marinho); “Santelmo” – versos (Francisco Palma); “Amor e Ciúme” – drama (Segundo Wanderley); “Verbena” – versos (Anna Lima); “Entre o Céu e a Terra” – homenagem (Segundo Wanderley); e “Gôndolas” – versos (Segundo Wanderley).
Para o leitor entender a grandeza d’A Tribuna, é preciso dizer que era a única publicação do RN que tinha 16 correspondentes nos principais municípios do Estado, representantes em 12 Estados da Federação, uma correspondente em Portugal, além de contar já com a venda de assinaturas.
É uma excelente radiografia da produção literária do Rio Grande do Norte no início do século passado e uma mina para quem estuda Natal na belle époque.

Abimael Silva

Sebista e editor

O missionário de Deus que Macaíba acolheu - Por Dr. Olímpio Maciel


O nome de Antônio Fagundes costuma trazer à memória a imagem do professor austero que chegou a lecionar até três gerações de uma mesma família natalense. Porém, mais do que o mestre de ensinos os mais diversos, Antônio Fagundes foi um escritor que deixou obras importantes como Leituras Potiguares, Colégio Santo Antônio, Símbolos Nacionais e principalmente Vida e Apostolado de Dom Joaquim Antônio de Almeida.
Trata-se, de fato, de um livro extraordinário esta biografia do “Bispo de longas barbas” ou “Bispo missionário”, como dom Joaquim passou a ser conhecido nos últimos anos, quando se transferiu em definitivo, já resignatário, para a residência de sua irmã Ana Almeida de Macedo, localizada à Rua Coronel Maurício Freire, 115, Macaíba, e que ainda pode ser vista na cidade. Em primeiro lugar, porque relata a vida de um santo homem, um homem de Deus, que deu provas, em sua longa vida, de desprendimento das coisas materiais e de total dedicação à vocação religiosa que sentiu despontar em si ainda na sua primeira infância. Em segundo lugar, porque em sua biografia de Dom Joaquim, o mestre de Canguaretama se vale de uma bibliografia fidedigna e seleta que lhe permite esquadrinhar os fatos mais importantes, as fases mais decisivas, os momentos cruciais, na carreira do seu biografado. E tudo isso flui numa linguagem elegante e correta, sem detrimento da clareza e do rigor textual que são, aliás, marcas do seu estilo.
Mas é nos grandes momentos, verdadeiras apoteoses sacras, como quando Dom Joaquim toma posse como primeiro bispo da Diocese de Natal, em 11 de junho de 1911, que a arte narrativa e o prumo do historiador se dão as mãos. Ao descrever esse grande momento épico do cristianismo potiguar, Antônio Fagundes se esmera nos detalhes, chegando a ilustrar sua narrativa com depoimentos de poetas como Gotardo Neto e Cônego João Evangelista de Castro enquanto testemunhas daquela hora solene, quando a cidade segue irmanada ao encontro do seu Pastor.
Acompanhando esse relato biográfico, logo ficamos informados do quanto Dom Joaquim foi imprescindível, como homem de Deus, na catequese, na doutrinação, no ensino, na comunhão com a fé cristã, na obra evangelizadora que jamais deixou de realizar aonde quer que se fizesse necessário.
Mesmo os problemas que cercaram o período em que ele atuou como bispo da Diocese do Piauí são todos esclarecidos por Antônio Fagundes. Por esse tempo, o bispo missionário já elegera para si o lema latino in cruce vita, ou seja, “a vida está na cruz”. E essa rica imagem, plena do mais autêntico significado cristão, também se referia à aceitação do sofrimento, a exemplo do que fez o próprio Cristo. E Dom Joaquim não recuou ante os próprios sofrimentos que enfrentou desde o acidente vascular celebral que o acometeu em 1915, levando-o a abrir da Diocese de Natal, nesse mesmo ano.
Não obstante isso, esse mal, que pareceu tão grave aos olhos da ciência do seu tempo, não impediu Dom Joaquim de descobrir outras veredas em que reencontrava o Cristo: as missões pelo Sertão afora, o contato diuturno com o povo simples com o qual ele deu expansão a um traço profundo da sua fé: seu franciscanismo, um desprendimento absoluto das coisas materiais, fruto de sua identificação com o santo de Assis.
Foi esse o homem santo que Macaíba acolheu em seus últimos anos de vida, curtido pelo sofrimento mas moldado pela fé inquebrantável em seu Deus, o que o tornou reconhecido como uma testemunha da fé cristã temperada no amor que o nosso povo lhe devotava.
É a história desse milagre – pois a vida de Dom Joaquim Antônio de Almeida é um verdadeiro milagre de fé, confiança e amor a Deus – que as gerações de hoje têm agora a oportunidade de conhecer, nesta reedição do Sebo Vermelho, que volta em boa hora às nossas livrarias.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Outônicas,, a poesia de Maria José Gomes na Coleção João Nicodemos de Lima


Eu gosto dos poemas de Maria Maria Gomes. Todos eles contêm uma coesão e uma paixão, mesmo que escondidos nas sutilezas de temas do cotidiano. Ela sempre passa isso: que tem vontade de vida, de deglutir o que há de mágico e passional ao seu redor. É uma poesia brilhante.
Emerson Donizete Batista, poeta paulista)



A poesia de Maria Maria é unica. Lírica, precisa, graciosa, "ceciliana".
Tocante, cativante, sensível e complexa como a autora.
(Aristóbulo Lima, advogado e escritor)



A poesia de Maria Maria tem cheiro de flor,
é doce como o mel, canta a saudade e o amor.
Uma poesia que tem fogo de "fugidia paixão",
ilumina como a lua, e canta uma canção.
É poesia que fala da natureza,
do vento, da saudade, da sede e da dor,
poesia que tem cheiro de noite
- "água de rosas para chamar o amor".
(Maria José Mamede Galvão, escritora e poetisa)


A poesia de Maria Maria é como uma noite de lua cheia na aba da Serra de Santana, clareando os Currais e inundando de beleza o universo seridoense! Trata-se de uma poética feita de adágios colhidos no chão dos fazeres e no mundo onírico dos que ao Seridó pertencem em poética, alma e vida, pulsantes devaneios no mais fino bordado em linho e seda.
( Francisco Alves da Costa Sobrinho)



Essa poetisa currais-novense tem uma particularidade: ela acerta no tom, no fonema e na linguagem. (Jarlene Maria, poeta e escritora

Foto capa: Alex Gurgel

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A poesia vertiginosa de Antonio Pinto de Medeiros



Por João da Mata
IV- Poetas do Rio Grande do Norte

Antonio Pinto de Medeiros
Crítico, poeta e Editor.

Percorrendo uma trajetória no limite entre a vida e a morte, entre o reino de lethe e os encantos de mnemosyne, continuo a evocar os poetas da minha terra, os que aqui poetaram mesmo nascidos fora, os que daqui partiram levando o sentimento da terra que o acolheu.

Os personagens são seres de papel, disse Barthes. Os poetas assim como nós, leitores, também somos seres de papel e sombras, habitantes de uma biblioteca de babel de onde resgato ‘um poeta esquecido e grande crítico de literatura; Antonio Pinto de Medeiros. Editor de importantes livros da Cultura do Rio Grande do Norte. Assim como a poetisa Mirian Coeli, ele nasceu no Amazonas e emigrou moço para Natal onde estudou até o curso secundário. Bacharelou-se na famosa escola de Direito do Recife, em 1950, foi seminarista quando leu mais Anatole France do que os doutores da igreja, abandonando a vocação eclesial. A frase do Anatole “ a injustiça deve ser o próprio pensamento de Deus”, poderia ter sido dita pelo irônico Antônio Pinto de Medeiros, nascido em Manaus (AM ) em 09 de Novembro de 1919, e falecido no Rio de Janeiro em 1970.

Largando o seminário, foi professor de Humanidades em Mossoró e Natal, cidade onde desenvolveu intensa atividade intelectual como professor, jornalista e escritor. Com o apoio do governador Silvio Pedrosa e como diretor da Imprensa Oficial, publicou vários livros de escritores importantes do RN. Em 1952 foi editado pelo Departamento de Imprensa, em papel jornal, o livro “Sertão de Espinho e Flor” do poeta Otoniel Menezes.

Como poeta ele produziu os livros de poemas em versos livres de grande expressividade imagética e filosófica, Um poeta à-toa (1949) e Rio do Vento (1952). Nos anos 50 assinou uma coluna intitulada “O Santo Ofício” no Diário de Natal com o pseudônimo Torquemada. Como o nome do temido inquisidor espanhol fazia lembrar, Pinto Monteiro era muito temido por sua crítica irônica e mordaz. Em meados da década de 50 ele se transfere para o Rio de Janeiro, e dedica-se crônica futebolística.

O escritor, médico e poeta Esmeraldo Siqueira, traçou de modo bem humorado o seu perfil:

“ Veio da selva: é amazonense, e disto
Confessa o seu orgulho extraordinário.
Cursou brilhantemente o seminário,
Mas, por fim, seu um coice em Jesus Cristo.

Poderia de todos, ser bem benquisto,
Se não fosse tão trêfego e tão vário.
Prefere ao rumo certo o itinerário
Que lhe aponte mais dúvida e imprevisto”

O escritor José Gonçalves de Medeiros, em matéria publicada no Jornal do Comércio do Recife em 04/09/1949, sobre o movimento literário no Nordeste, assim se referiu ao protonotário Pinto Monteiro;

“ Finalmente , o inquieto Antonio Pinto de Medeiros, a quem devemos certamente a agitação modernista da mocidade de Natal e que acaba de publicar o seu Poeta- à- toa louvado pela crítica daqui como do sul “

O escritor e político José Gonçalves faleceu tragicamente num acidente de avião em 1952, e o grande poeta Antonio Pinto Monteiro publicou no Diário de Natal de 13/07/ 1952, o poema “ A Pedra “ do livro Rio do Vento.

À memória de José Gonçalves, “ companheiro de tantas coisas”

Neutra a paisagem e o tempo
Usa a mascara inconsútil
Do segundo que repete
A neutra paisagem e o sonho
Neutro. O outono é promessa
Do homem que se repete
Múltiplo na dor e no ritmo

Inerte mordendo o barro
- Matéria prima das cinzas –
Não o fecunda. Uma e estéril
Sem lembranças de outras vidas
Afaga a memória e a infância
Que se confunde com as outras
Mortas idades e sombras

O escritor mossoroense Dorian Jorge Freire em prefácio escrito com emoção na re-edição do livro “Rio do Vento” ( NossaEditora / FJA 1984 ), escreve sobre o amigo:

Chegou a hora de expor todo Antonio Pinto de Medeiros. Até seus bilhetes, até as dedicatórias de seus livros. Em seguida o discurso sobre Anatole France. Não em favor da sua memória, que dispensa favores agora. Mas em benefício da memória inteligente do RN.

Tenho para mim que um homem como Pinto, com as suas originalidades todas, o seu saber múltiplo, a sua cultura, a sua inteligência, o seu talento, a sua sensibilidade, a sua prosa, a sua poesia, a sua crítica, o RN não produziu antes dele nem o substituiu quando ele foi para o céu. Igual a ele nunca mais. Com aquela agilidade mental, aquela prontidão, aquele fogo de trezentos sóis, duvido. Du-vi-do!

Os que o conheceram de perto ou de longe, beneficiários ou vítimas, sabem disso. O quanto influenciou a província. Quantas inteligências plasmou. A liderança que exerceu. Os autores que revelou. As obras que leu e criticou para o seu público …

Antonio pinto foi um grande poeta, para alem de grande crítico de literatura. Não o poeta de um verso que se destaca, mas poeta de grande inventividade e dicção própria. Poeta inspirado de técnica apurada e cadencia num universo de sombras e mistérios.

“ Tragam as ânforas / que as pedras estão / à espera das sementes “

Como Fernando Pessoa, o poeta quer tudo, mas “sobretudo as bolhas de sabão”.

Poema do Desejo Impossível

Quero as lágrimas perdidas
E os risos perdidos
Os Risos inúteis
E as lágrimas de sal.

Quero os versos à toa
E a fé que herdei
A Fé que perdi
E os versos á toa

Quero de novo o sentido da vida
E a alegria mãe
A alegria extinta
E o sentido da vida que eu próprio matei.

Mas quero sobretudo a bolha de sabão …….

Em Auto de Fé, Pinto diz seu credo :

ATO DE FÉ

Creio na infinita procura
E nos caminhos ardentes
Creio no mistério da carne
E no limbo das ideias
Creio no silêncio sem fronteiras
E no tumulto das sombras
Creio na mágica do tempo
E na divindade das forças
Creio no trono de Judas
E na redenção dos anjos caídos.

Carregamos consigo mistérios. Um texto. Uma trombeta da infância. Pinto carrega todos os mistérios da vida e da existência.
Viajemos em seus versos poderosos. “os ventos trazem alegorias / mas não conduzem mensagens “ O enigma permanece em
“ Loucos olhos bovaristas “ . .

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Trollagen Geral - 30 grandes escritores, trollando 30 grandes escritores


Logo abaixo você vê a lista completa de insultos de autores para outros autores, todos eles de renome internacional.

30. Gustave Flaubert (Madame Bovary) sobre George Sand (Mattéa)

“Uma grande vaca recheada de namquim”

29. Robert Louis Stevenson (O Médico e o Monstro) sobre Walt Whitman (Leaves of Grass)
“Ele escreve como um cachorro grande e desengonçado que escapou da coleira e vaga pelas praias do mundo latindo para a lua”

28. Friedrich Nietzsche (Assim Falou Zaratustra) sobre Dante Alighieri (A Divina Comédia)
“Uma hiena que escreu sua poesia em tumbas”

27. Harold Bloom (A Invenção do Humano) sobre J.K. Rowling (Harry Potter)
“Como ler Harry Potter e a Pedra Filosofal? Rapidamente, para começar, e talvez também para acabar logo. Por que ler esse livro? Presumivelmente, se você não pode ser convencido a ler nenhuma outra obra, Rowling vai ter que servir.”

26. Vladimir Nabokov (Lolita) sobre Fyodor Dostoievsky (Crime e Castigo)
“A falta de bom gosto do Dostoievsky, seus relatos monótonos sobre pessoas sofrendo com complexos pré-freudianos, a forma que ele tem de chafurdar nas trágicas desventuras da dignidade humana – tudo isso é muito difícil de admirar”

25. Gertrude Stein (The Making of Americans) sobre Ezra Pound (Lustra)
“Um guia turístico de vila. Excelente se você fosse a vila. Mas se você não é, então não é.”

24. Virginia Woolf (Passeio ao Farol) sobre Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo)
“É tudo um protesto cru e mal cozido”

23. H. G. Wells (Guerra dos Mundos) sobre George Bernard Shaw (Pygmalion)
“Uma criança idiota gritando em um hospital”

22. Joseph Conrad (Coração das Trevas) sobre D.H. Lawrence (Filhos e amantes)
“Sujeira. Nada além de obscenidades.”

21. Lord Byron (Don Juan) on John Keats (To Autumn)
“Aqui temos a poesia ‘mija-na-cama’ do Johnny Keats e mais três romances de sei lá eu quem. Chega de Keats, eu peço. Queimem-o vivo! Se algum de vocês não o fizer eu devo arrancar a pele dele com minhas próprias mãos.”

20. Vladimir Nabokov sobre Joseph Conrad

“Eu não consigo tolerar o estilo loja de presentes de Conrad e os navios engarrafados e colares de concha de seus clichês românticos.”

19. Dylan Thomas (25 Poemas) sobre Rudyard Kipling (The Jungle Book)
“O senhor Kipling representa tudo o que há nesse mundo cancroso que eu gostaria que fosse diferente”

18. Ralph Waldo Emerson (Concord Hymn) sobre Jane Austen (Orgulho e Preconceito)
“Os romances da senhorita Austen me parecem vulgares no tom, estéreis em inventividade artística, presos nas apertadas convenções da sociedade inglesa, sem genialidade, sem perspicácia ou conhecimento de mundo. Nunca a vida foi tão embaraçosa e estreita.”

17. Martin Amis (Experiência) sobre Miguel Cervantes (Dom Quixote)
“Ler Don Quixote pode ser comparavel a uma visita sem data para acabar de seu parente velho mais impossível, com todas as suas brincadeiras, hábitos sujos, reminiscências imparaveis e sua intimidade terrível. Quando a experiência acaba (na página 846 com a prosa apertada, estreita e sem pausa para diálogos), você vai derramar lágrimas, isso é verdade. Mas não de alívio ou de arrependimento e sim lágrimas de orgulho. Você conseguiu!”

16. Charles Baudelaire (Paraísos Artificiais) sobre Voltaire (Cândido)
“Eu cresci entediado na França. E o maior motivo para isso é que todo mundo aqui me lembra o Voltaire… o rei dos idiotas, o príncipe da superficialidade, o antiartista, o porta-voz das serventes, o papai Gigone dos editores da revista Siecle”

15. William Faulkner (A Cidade) sobre Ernest Hemingway (Por Quem os Sinos Dobram)
“Ele nunca sequer pensou em usar uma palavra que pudesse mandar o leitor para um dicionário.”

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14. Ernest Hemingway sobre William Faulkner
“Pobre Faulkner. Ele realmente pensa que grandes emoções vem de grandes palavras?”

13. Gore Vidal (O Julgamento de Paris) sobre Truman Capote (A Sangue Frio)
“Ele é uma dona de casa totalmente empenada do Kansas, com todos os seus preconceitos.”

12. Oscar Wilde (O Retrato de Dorian Grey) sobre Alexander Pope (Ensaio sobre a crítica)
“Existem duas formas de se odiar poesia: uma delas é não gostar, a outra é ler Pope.”

11. Vladimir Nabokov sobre Ernest Hemingway

“Quanto ao Hemingway, eu li um livro dele pela primeira vez nos anos 40, algo sobre sinos, bolas e bois, e eu odiei.”

10. Henry James (Calafrio) sobre Edgar Allan Poe (Os Crimes da Rua Morgue)
“Se entusiasmar com o Poe é a marca de um estágio decididamente primitivo da reflexão.”

9. Truman Capote sobre Jack Kerouac (On The Road)
“Isso não é escrever. Isso é só datilografar.”

8. Elizabeth Bishop (Norte e Sul) sobre J.D. Salinger (Apanhador no Campo de Centeio)
“Eu odiei o ‘Apanhador no Campo de Centeio’. Demorei dias para começar a avançar, timidamente, uma página de cada vez e corando de vergonha por ele a cada sentença ridícula pelo caminho. Como deixaram ele fazer isso?”

7. D.H. Lawrence sobre Herman Melville (Moby Dick)
“Ninguém pode ser mais palhaço, mais desajeitado e sintaticamente de mau gosto como Herman, mesmo em um grande livro como Moby Dick. Tem algo falso sobre sua seriedade, esse é o Melville.”

6. W. H. Auden (Funeral Blues) sobre Robert Browning (Flautista de Hamelin)
“Eu não acho que Robert Browning era nada bom de cama. Sua mulher também provavelmente não ligava muito pra ele. Ele roncava e devia ter fantasias sobre garotas de 12 anos.”

5. Evelyn Waugh (Memórias de Brideshead) sobre Marcel Proust (Em Busca do Tempo Perdido)
“Estou lendo Proust pela primeira vez. É uma coisa muito pobre. Eu acho que ele tinha algum problema mental.”

4. Mark Twain (As Aventuras de Huckleberry Finn) sobre Jane Austen
“Eu não tenho o direito de criticar nenhum livro e eu nunca faço isso, a não ser quando eu odeio um. Eu sempre quero criticar a Jane Austen, mas seus livros me deixam tão bravo que eu não consigo separar minha raiva do leitor, portanto eu tenho que parar a cada vez que eu começo. Cada vez eu eu tento ler Orgulho e Preconceito eu quero exumar seu cadáver e acertá-la na cabeça com seu osso do queixo.”

3. Virginia Woolf sobre James Joyce (Ulisses)
“Ulisses é o trabalho de um estudante universitário enjoado coçando as suas espinhas”

2. William Faulkner sobre Mark Twain
“Um escritor mercenário que não conseguia nem ser considerado da quarta divisão na Europa e que enganou alguns esqueletos literários de tiro-certo com cores suficientemente locais para intrigar os superficiais e preguiçosos.”

1. D.H. Lawrence sobre James Joyce
“Meu deus, que idiota desastrado esse James Joyce é. Não é nada além de velhos trabalhos e tocos de repolho de citações bíblicas com um resto cozido em suco de um jornalismo deliberadamente sujo.”

Via Revista Trip