quinta-feira, 11 de março de 2010
PALAVRAS...POESIA...CARINHOS PUROS DE NINNA RIZZI
outro met4pl4g!o
(pra moacy cirne)
se me perguntares:
entre versos potyguares e tudos
que mais que queres?
direi:
- manicaca é o meu fraco,
evoé, baco!
*
doida do balaio
(pra jarbas martins)
eu que achava que era sonho e nuvem
me enganei:
libérrima e exata,
telúrica árvore mondririzzianesca
MAIÚSCULA.
- nina, és terra e terna.
*
mêta na física
(pra DaMata)
"como será o mundo se ellenizado?
eu fico louco só de pensar"
- é natal, carnaval, um mar de sargaços sob nossos pés;
crepúsculo&aurora tudo junto, cantata;
poesia erótica recitada ao calor e
meus seios desnudos sobre a ponta negra:
são saruê.
*
sebo vermelho
(pra abimael silva)
o isqueiro de nina rizzi
é vermelho como o sebo de abimael.
a boca de nina rizzi
é sebodolente como o vermelho de abimael.
o desejo de nina rizzi
é sebo vermelho, como abimael.
*
corpoema à putanesca
(pra nei leandro de castro)
eu leio tuas putas e não as dou pra mais ninguém.
dou outra, outras, ostras,
outra eu:
puta a rasgar o verbo e te fazer
presente mais-que-perfeito;
puta, vou, atear fogo às vestes
por tudos foda;
puta metafísica a te perturbar,
que vai embora, vai embora, vai,
pra não morrer nesse acidente
entre minhas pernas.
*
vasta
(pra lisbeth lima)
os nossos loureiros estão
aos olhos: colcha de retalhos
nos jardins de edouàrd, mallarmè.
símbolos de verdade. como nós.
*
alê... alec! rim!
(pra carlão)
carlão, alecrim dourado e maturado
que tem medo de avião.
*
in dúbius
(pra tácito costa)
o homem é tácito.
a poesia é carnal.
*
nhammm
(pra alexandre oliveira)
não é só a polpa, o caroço, o sulco e espinhos
- eu quero até a capa.
*
o assassino de alain delon
(pra francisco sobreira)
o homem que matava bancários
- trágico, ignóbil e
ah, humano.
mas não, era de poeira, como as estrelas.
o desejo secreto que o santificou
foi ele querer matar todas as pombas da cidade
com sua matéria enorme de se admirar.
*
fotografia
poesia pra joão maria
só quando lembrar
o quanto de encontrar
nos comovia.
*
ellenizou nina rizzi às 17:54
SEMPRE ESTAMOS ESPERANDO VC..BJOS..POVO DO SEBO
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Pois é,
ResponderExcluirNina é Nina
e é também Poesia.
Ficou ótima a montagem
de sua foto, aqui.
Um abraço.
oh, que bonita a montagem: até a capa!
ResponderExcluirobrigada, Alexandre, e Abimael e todos vcs. Amo-vos, visse ;)
ôrra, meu, minha cabecinha de vento, por vezes, não lembra nomes... mas jamais os esqueço, então, lá vai:
ResponderExcluirvolonté
nina rizzi
entre, anjo da guarda, à vontade,
que a casa é sua e faça
a festa que quiser.
não foi mal, não, sem pesar, camarada
não te levo no ombro, que pesa;
mas nossos corações, levepluma.
pra quê pressa?
*
outro beijo, meninos.