domingo, 1 de maio de 2011
O fim do poema de concreto da Lagoa Nova
Hoje 1 de maio fui para a festa de despedida do Machadão, esta foto que fiz do centro do gramado mostra o velho frasqueirão de tantas alegrias e lamentos.
Sua ilusão entra em campo no estádio vazio
Uma torcida de sonhos aplaude talvez
O velho atleta recorda as jogadas felizes
Mata a saudade no peito driblando a emoção
Hoje outros craques repetem as suas jogadas
Ainda na rede balança seu último gol
Mas pela vida impedido parou
E para sempre o jogo acabou
Suas pernas cansadas correram pro nada
E o time do tempo ganhou
Cadê você cadê você você passou
O que era doce e o que não era se acabou
Cadê você cadê você você passou
Num vídeotape do sonho a história gravou
Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado
Vai tabelando seu sonho e lembrando o passado
Num campeonato da recordação
Faz distintivo do seu coração
E as jornadas da vida são bolas de sonho
Que o craque do tempo chutou
Cadê você cadê você você passou
O que era doce e o que não era se acabou
Cadê você cadê você você passou
Num vídeotape do sonho a história gravou
Cadê você cadê você você passou
O que era doce e o que não era se acabou
Cadê você cadê você você passou
Num vídeotape do sonho a história gravou
Ô cadê você cadê você você passou
O que era doce e o que não era se acabou
Cadê você cadê cadê você você passou
Num vídeotape do sonho a história gravou
Moacir Franco
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Não é "o velho frasqueirão", mas "o velho Machadão". Acho que era isso que queria dizer. Um abraço!
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