quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Grêmio Recreativo Cultural Cordão da Fantasia põe o bloco na rua

Salve Bianor Paulino..o céu da poesia agora é seu.



É com profundo pesar que comunicamos a perda do poeta, professor e crítico literário Bianor Paulino, ontem (23 de janeiro.2011)uma presença que fará falta nas rodas do Beco da Lama, nos sebos da cidade, onde estiverem presentes, poetas, loucos,e anômimos do beco, algumas doses de cachaça e cervejas geladas.

BIANOR PAULINO da Costa - Natural de Natal(RN), nascido em 16 de novembro de 1949. É licenciado em Letras e Filosofia pela UFRN, sendo professor da rede estadual de ensino. Poeta e crítico literário, tem colaborado em diversos jornais e suplementos literários da cidade. Obteve o Prêmio Edgar Barbosa de Ensaios (Fundação José Augusto, 1993) e tem participado de várias antologias poéticas, entre elas, UM DIA, A POESIA (Espaço Babilônia, 1996) organizada por Ayres Marques. o seu último livro
O Empalhador de Palavras foi Editado pelo Sebo Vermelho.

O JOGADOR


No

Círculo verde

Incerto carteio

Desfilam

Valete

Dama

Rei

Beijo sem sexo

Discreto

Gesto convexo:

Ama Dasnove


Na foto acima o poeta fotografado ao lado de Moacy Cirne

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Poeminha manhoso pra me cobrir todinha - Nina Rizzi




ai, amor, nua não…
me veste de gala…



Red Nude..Amadeo Modigliani - 1917

Inesquecível...mesmo após 29 longos anos


Há exatos 29 anos o país perdia uma das cantoras mais expressivas da música popular brasileira. Consagrada por sucessos como “Águas de Março” e “Como os Nossos Pais”, Elis Regina morreu em casa, no dia 19 de janeiro de 1982, aos 36 anos.

Uma homenagem do Sebo Vermelho a maior cantora brasileira de todos os tempos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

A presente tradução do texto de Paul Valéry, (1871-1945) Amphion, por Francisco Ivan,compreende uma aventura no universo da poesia.


Este drama mítico, feito de matéria lendária adquire
para o poeta francês, e, naturalmente, para seus leitores,um
significante valor literário. Sabemos do empenho quase obsessivo
de Paul Valéry na construção de sua Obra. E por isto mesmo nos
empenhamos na realização desta tradução agora apresentada ao
leitor brasileiro. "Todas as línguas são mistérios", disse
Fernando Pessoa, e, é com esta ideia que buscamos penetrar na
língua de Anfion, penetrar no mistério de sua existência através
da sedutora operação poética da tradução. A línguagem de Anfion
nos oferece a experiência deslumbrante e solitária para a
revelação desse mistério das línguas de que fala o poeta
português. Não é possível dar em poucas palavras uma imagem
totalizadora do drama de Valéry, nos limitamos a assinalar o seu
ponto mais alto: a construção de Tebas por Anfion, esse
personagem lendário que recebe das mãos de Apolo uma lira e daí
arrancando sons, arrasta montanha de pedras com as quais
constroi essa cidade lendária. Todo o peso deste drama está em
sua linguagem musical/arquitetônica. E aí, nos encantamos em uma
experiência de afinidade com a linguagem poética, única forma de
trazer para a língua portuguesa toda carga de emoções sentidas
por esse poeta francês.

Francisco Ivan

Em fevereiro será lançado pelo Sebo Vermelho