terça-feira, 31 de maio de 2011

NATAL CIDADE MULHER João da Mata Costa



Natal como ti amo: leviana? Nem tanto. Escrota; menos. Muitos disseram
assim das suas cidades e mulheres. Natal banhada por rio e mar também
tem suas graças …. um certo charme na sua decadência.

Precisa de um grande escritor para traçar suas ruas e becos. Reavivar
sua memória esquecida. Salvador teve Jorge Amado. Alexandria teve um
Ptolomeu. A Irlanda entrou no mapa do mundo com a escritura de James
Joyce. A decadência de Natal tem o rosto da modernidade. E são dos
resíduos com que se faz a grande literatura. Outros disseram de uma
terra desolada. O que Joyce escreveu sobre a Irlanda eu poderia
transportar para Natal. Mas, eu não sou Giorgi e mesmo assim comemoro o
bloomsday. A Irlanda também é bebum e ruidosa. “Terra de uma raça
esquecida por Deus e oprimida pelos padres … a raça mais atrasada da
Europa”. Eu também poderia dizer isso de Natal, mas eu não sou Joyce.
Prefiro andar por suas vielas e bares. Frequentar Zé Reeira e a
garçonieri de Abimael. Tomar cerveja em Maria Boa. Entrar no cemitério
do Alecrim e rezar um cantochão na igreja do Galo. Olhar o Potengi e
namorar na pedra do Rosário. Tudo que é proibido é bom. Só com
compaixão, humor e lirismo vamos conseguir sangrar os mares desse
Potengi amado numa das esquinas do mundo onde meu amigo Tácito “foi
feliz e se deu bem”. Parafraseando Stephen Dedalus no Retrato do Artista
quando Jovem, de James Joyce, referindo-se á Irlanda, eu diria de Natal
( eu que já sou meã ): “ Natal é uma porca velha que devora suas crias”.
Elas são tudo isso e mais alguma coisa e nós, mais safados ainda, a amamos.

João da Mata Costa

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O carma dele é minha armadura - Nirton Venancio


Há três semanas uma leitora deste blog, a poeta Neuzza Pinhero, de São Paulo, escreveu-me dizendo que tinha lido um poema em Natal, Rio Grande do Norte, intitulado "Carma", de autoria de Plinio Sanderson, conhecido no meio literário da capital potiguar. E ao ler o poema mais de uma vez, Neuzza viu que é o mesmo poema "Armadura", de minha autoria, escrito em 1979, publicado pela primeira vez em outubro de 1981, no jornal literário "O Catolé", de Fortaleza, Ceará, e republicado várias vezes em jornais, tablóides e revistas literárias cearenses e nacionais.

O tal poeta de Natal deve ter lido numa dessas publicações. Nos analógicos anos 80 não havia internet, o meio dos poetas divulgarem seus trabalhos eram os jornais literários e, quando podiam, os livros. Não haveria outra forma dele ter conhecido o meu poema, muito menos ter acesso aos manuscritos originais, guardados numa pasta, a sete chaves numa gaveta de um velho guarda-roupa, em Fortaleza, com todo zelo que um artista deve ter com sua cria.

O dito cujo poeta potiguar gostou muito do poema, e de maneira incorreta de apreciá-lo, passou a recitá-lo em eventos literários, dizendo ser dele, chegando a publicar no jornal Tribuna do Norte, da capital do seu estado.

Diante a surpresa e chateação fiz uma busca minuciosa na internet sobre o "Carma" dele que é minha "Armadura", e comprovei o que a poeta Neuzza me disse.

Ao conseguir um contato com Plinio Sanderson, através do site Facebook, suas argumentações não me convenceram: "nos anos 80 eu fazia parte da geração de poetas marginais e recitávamos poemas de vários poetas", "foi publicado pela tribuna do norte, jamais editei-o", "não lembro como me chegou o poema, faz muito tempo, não sabia do autor", "incorporei-o em recitais, nunca, jamais publiquei-o", "o jornal publicou não sei como, não fui eu que enviou". E contradizendo querendo me afagar: "a poesia é muito massa, desde já darei crédito".

O que achei na internet não foi nada disso, caro Plinio!

Nunca me importei que os meus poemas fossem publicados e lidos por quem gosta. A poesia é para ganhar o mundo, para ir de encontro às pessoas. Mas assumir a autoria de uma obra, mudar o título e divulgá-la como sua, quando nenhum pedaço de verso dele pode ser - eu aqui parafraseando Lupicínio Rodrigues, em busca de nervos de aço para engolir uma dessa! Não dá!

Tenho todas as provas da autoria do poema. Recortes de jornais, registro na Biblioteca Nacional e testemunho de pessoas.

Caso entregue a um advogado especialista em direitos autorais.
Postado por Nirton Venancio em Seu Blog.
http://nirtonvenancio.blogspot.com/2011/02/o-carma-dele-e-minha-armadura.html

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Panamérica de áfricas utópicas


“Panamérica de áfricas utópicas”, diz a letra caetanesca de Sampa. Só que poucos sabem que o compositor baiano se referia ao título de um livro capital para os tropicalistas de autoria de José Agripino de Paula : PANAMERICA.
O livro está disponivel para a venda inclusive no site da editora Papagaio e apesar de muito citado por escritores(sobretudo os da nova geração)foi pouco lido, pouco digerido, pouco compreendido. José Agripino escreveu ainda outro livro venerado , LUGAR PÚBLICO, e dirigiu o filme HITLER DO TERCEIRO MUNDO , referência para muita gente. Nos deixou vitima de um enfarte na sua casinha em Embu das Artes perto de São Paulo. Estive com ele a derradeira vez há pouco mais de dois anos quando fiz a gravação de um programa especial para a série "Mundo da Literatura" que ainda é exibida pela TVE do Rio e pelo SESC TV. Agripino era diagnosticado como esquizofrênico mas - me perdoem o lugar comum - muitas vezes parecia levar adiante uma conversa mais lucida do que as que tive com dezenas de outros escritores que centram sua produção ao redor do próprio umbigo. Meu caro amigo Sérgio Pinto de Almeida, editor da Papagaio, promete colocar na praça outros escritos do Agripino. Inclusive inéditos já que na ocasião de sua morte preenchia inúmeros cadernos com escritos . No programa ele me permitiu que eu lesse no ar uma dessas páginas. Acreditem... valia mais que toda a obra de Fernanda Young.

Ricardo Soares


Lecture de PanAmérica de José Agrippino De Paula por leoscheer_tv

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uma Imagem vale mais que mil palavras. Protesto Fora Micarla ganha força nas ruas de Natal.

O que se viu ontem dia 26 de maio de 2011 foi uma pequena
mostra de quão é grande a força do povo, embora uma pequena
classe de blogueirose babões da prefeita queiram desqualçificar
a força do povo, o recado foi dado.
Fora Micarla ..juntamente com essa cambada de babões
desqualificados que fazem partedo seu séquito.
Fora Micarla..participe também.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Bloomsday 2011 - James Joyce e a Cultura Irlandesa - Coordenação: Ana Graça Canan - Francisco Ivan da Silva

Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM)
EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA, FEIRA E LANÇAMENTO DE LIVROS




Bloomsday 2011. Um projeto, um evento, um sentimento. O resultado de discussões, paixões, projeções, emoções. A união de alguns em prol de uma realização que nos faça transcender o comum, ultrapassar o fazer por fazer. A busca por um sentimento que nos leve mais longe, à procura de outros horizontes. Mais uma edição. A mais vibrante, a mais envolvente. Aquela que nos arremessou mais longe, nos fez ousar, explorar, pesquisar, navegar, buscar. A chance de sair da estagnação, da ‘paralisia moral’. Ser local e ser cosmopolita. Brasil e Irlanda; Natal e Dublin.
“If I can get to the heart of Dublin, I can get to the heart of all cities in the world. In the particular is contained the universal.”
Estabelecer laços, fazer contatos, abrir caminhos, conhecer culturas. Ruas em Dublin, reuniões em Natal. UFRN, Ulster University. Dubliners, Ulysses, Letters of James Joyce, Exiles. Recursos, emails, programação, exposição, palestras, filmes, mesa-redonda, leitura dramática, carta-convite, viagem. Palavras impregnadas de significados. Tempo dedicado a fazer sonhos virarem realidade. Inovar, extrapolar, ir, sentir, tocar, unir, internacionalizar, experimentar. Este é o espírito do Bloomsday 2011. Enjoy it!

Ana Graça Canan


Clique para ampliar.
COLABORAÇÃO
Maria Lúcia de Amorim Garcia
Arlene Isabel Venâncio
Simone Ferraz


O Evento tem o apoio das Edições Sebo Vermelho presente com vários lançamentos em seu estande.

sábado, 7 de maio de 2011

Livraria em Lisboa é a mais antiga do mundo.




A livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa, está de portas abertas desde 1732 e é o estabelecimento livreiro mais antigo em todo o Mundo. Ao longo dos anos, a livraria Bertrand tem sido retiro de escritores e refúgio de revolucionários. As histórias são muitas, nomeadamente as que envolvem conspiradores republicanos. José Fontana (que se suicidou no interior da loja), Antero de Quental e Aquilino Ribeiro são alguns dos “fantasmas” cujas sombras permanecem vivas no interior da Bertrand.
Hoje, Bertrand é também a maior rede de livrarias em Portugal, com 53 lojas. No evento de premiação ocorrido na última quarta-feira (20), Paulo Oliveira, administrador do Grupo Bertrand Círculo, proprietário do espaço, disse que a loja do Chiado irá continuar como livraria “por mais 300 anos”, já que “representa um património cultural inalienável”.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Amor e loucura dos Cavaleiros Andantes


João da Mata Costa

Que é loucura: ser cavaleiro andante
ou segui-lo como escudeiro?
De nós dois, quem o louco verdadeiro?
O que, acordado, sonha doidamente?
O que, mesmo vendado,
vê o real e segue o sonho
de um doido pelas bruxas embruxado?
Eis-me, talvez, o único maluco,
e me sabendo tal, sem grão de siso,
sou — que doideira — um louco de juízo.

(Disquisição na Insônia / Drummond )

Pelo amor tudo pode e adverte. Pelo amor luto contra gigantes e moinhos
de vento. Tudo por ela: a minha amada. Fico louco e dou cambalhotas na
razão. Cavalgo o Rocinante e luto conta as injustiças. Morro com Basílio
pelo amor Quitéria. Canto com Grisóstomo o amor de Marcela. Foi pelo
amor que Dante e Cervantes escreveram os dois maiores livros do ocidente.

O Orlando Furioso é um outro livro emblemático do renascimento e de
cavalaria quando a loucura esteve no centro das atenções e ações dos
bravos cavaleiros em busca de justiça. Os cavaleiros cristãos lutavam
contra os mouros na novela de Carlos Magno e do Orlando – sobrinho de
Carlos – que chega a surtos de loucura por amor da bela princesa
oriental Angélica. As raízes cristãs do Orlando Furioso foi percebida
pelo seu mais célebre leitor, Cervantes, que ao se referir ao seu autor
disse: “ el cristano poeta Luduvico Ariosto” .

No filme D. Quixote de Orson Welles um desesperado Sancho Pança procura
o seu amo e confidente na Lua. A lua foi durante muito tempo responsável
pelos seres lunáticos e desajuizados. O Orlando Furioso de Ludovico
Ariosto dominado por uma loucura furiosa também procura - na Lua - a
cura para o seu mal.

Por amor a Dulcinéia de Toboso o Dom Quixote trava todas as batalhas.
Por amor Orlando “venne in furore e matto”. Em Ariosto a poesia é vista
como espaço privilegiado do dialogo entre razão e loucura. O “ Sorriso
Ariosteco” renascentista surge deste assistir, em si mesmo e nos outros,
ao diálogo entre razão e loucura. Este olhar é antes de mais nada
introspectivo e auto irônico ( Francisco de Sanctis).

Miguel de Cervantes escreve sobre a universalidade e imponderabilidade
do amor. O amor não olha respeito nem guarda razões em suas palavras, e
tem a mesma prerrogativa da morte, que tanto acomete os altos palácios
dos reis, como das humildes choças dos pastores, e quando se apossa de
uma alma, a primeira coisa que faz é tirar-lhe o medo e a vergonha (Dom
Quixote II, 48 ).

O renascimento coloca o homem como personagem central do universo
filosófico. A cultura deixa a sua hierarquia essencialmente vertical - e
passa ser horizontal. Uma cultura de grande beleza plástica e simétrica.
Um predomínio da razão em detrimento das superstições e crendices, ainda
presentes no dia - a dia das pessoas. A convivência entre razão e
loucura está muito presente nas obras renascentistas. Erasmo escreve o
Elogio da Loucura onde a loucura é tratada poeticamente e Maquiavel
escreve o “Príncipe”. O Príncipe - ao mesmo tempo que precisa ser
prudente e justo -, necessita também reconhecer a força do imponderável,
do imprevisível daquilo que não se reduz ao factual. Diz Erasmo, que
teve grande influencia na cultura renascentista: “muitas vezes, também o
homem louco fala judiciosamente”. A influencia de Erasmo pode ser
percebida no Quixote, na medida em que sua loucura é uma loucura que
pode ser percebida em cada um de nós. Eu, você, o Cura , o Barbeiro e
Sansão Carrasco somos todos loucos.

Escreve Pedro Garcez Ghirardi na introdução ao Orlando Furioso (Ateliê
Editorial): Assim no centro do renascimento, com Maquiavel e Ariosto,
está o diálogo entre razão e loucura, diálogo oposto ao furor bestial ou
do racionalismo abstrato. O Recuo da loucura, nesse diálogo, levará ao
desequilíbrio do classicismo maneirista; seu contra-ataque levará ao
Barroco; sua derrota no século das luzes, levará ao monólogo da razão
triunfante.

A insanidade do cavaleiro da triste figura que teve os miolos amolecidos
com a leitura de tantos livros é o leit motiv de toda a trama romanesca
do maior romance de cavalaria. Se o Quixote não tivesse enlouquecido não
teria saído por três vezes de casa. Quando ele recobra a razão logo
morre. Sua razão era o pelejar. Nas personagens tornadas mitológicas do
D. Quixote e Sancho um pouco de cada um de nós e das nossas loucuras e
humor. Cervantes é uma dos maiores humoristas da literatura universal. A
loucura de Dom Quixote é simples veículo para certa idéia do viver
humano, diz o seu grande estudioso Américo Castro. Para Huizinga em Homo
Ludens ( 1944), Quixote não é louco nem idiota, mas alguém que joga de
cavaleiro andante, e jogar é uma atividade voluntária -, ao contrário da
idiotice e da loucura.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Presidente da Fundação José Augusto é persona non grata no Bar de Ferreirinha



Veja o texto do Jornalista e agitador Pituleira de Caicó, sobre Crispiniano Neto,
então Presidente da FJA publicado no bog de Robson Pires em novembro de 2009.

O Presidente da Fundação José Augusto, um tal de Crispiniano Neto chegou na festa do lançamento do livro dos 50 anos do Bar de Ferreirinha por volta das 14 horas.

Primeiro: Chegou de PENETRA, pois não foi convidado.

Segundo: Foi recepcionado elegantemente por Pituleira. Mesmo sendo PENETRA.

Terceiro: Dois minutos após sua chegada, foi embora alegando que estava muito quente.

Queremos dizer ao Sr. Crispiniano que qualquer lugar que ele fosse em Caicó naquele horário a temperatura estaria acima de 35 graus. Ele com aquela cara de maracujá amassado provou que não conhece o estado que ele presta seus péssimos serviços. Na saída ele provou que não poderia nunca ter ido ali. Na tentativa de explicar sua saída disse que por ele ficaria, mais uma senhora que possivelmente era sua esposa não queria ficar

Companheiro, MANICACA não pode freqüentar o Bar de Ferreirinha. Mas, nós até entendemos sua surpresa com o tempo quente em Caicó. É que ele nasceu em Mossoró, cidade que é considerada o pólo norte do RN. Agora entendemos porque a cultura do estado é uma MERDA.

Seu Crispiniano! O Sr. a partir de hoje não pode mais ir no Bar de Ferreirinha, lá faz muito calor, o Sr. está BARRADO. No mais desejamos felicidades pra vc e seus aspones. E para encerrar esse papo furado.

VÁ CAGÁ.

Em tempo: Os esquimós gostam muito de vc…

Por Clóvis Pereira (Pituleira) - Do Blog Bar de Ferreirinha

Foto: Cóvis Pereira (Pituleira) e Bibica (de paletó)

domingo, 1 de maio de 2011

O fim do poema de concreto da Lagoa Nova



Hoje 1 de maio fui para a festa de despedida do Machadão, esta foto que fiz do centro do gramado mostra o velho frasqueirão de tantas alegrias e lamentos.

Sua ilusão entra em campo no estádio vazio
Uma torcida de sonhos aplaude talvez
O velho atleta recorda as jogadas felizes
Mata a saudade no peito driblando a emoção

Hoje outros craques repetem as suas jogadas
Ainda na rede balança seu último gol
Mas pela vida impedido parou
E para sempre o jogo acabou
Suas pernas cansadas correram pro nada
E o time do tempo ganhou

Cadê você cadê você você passou
O que era doce e o que não era se acabou
Cadê você cadê você você passou
Num vídeotape do sonho a história gravou

Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado
Vai tabelando seu sonho e lembrando o passado
Num campeonato da recordação
Faz distintivo do seu coração
E as jornadas da vida são bolas de sonho
Que o craque do tempo chutou

Cadê você cadê você você passou
O que era doce e o que não era se acabou
Cadê você cadê você você passou
Num vídeotape do sonho a história gravou

Cadê você cadê você você passou
O que era doce e o que não era se acabou
Cadê você cadê você você passou
Num vídeotape do sonho a história gravou

Ô cadê você cadê você você passou
O que era doce e o que não era se acabou
Cadê você cadê cadê você você passou
Num vídeotape do sonho a história gravou

Moacir Franco

Uma manhã de sábado no Sebo Vermelho










Tem Piau Frito, peixe cada vez mais raro e de sabor inigualável, vindo dos açudes do Seridó,juntamente com suas ovas, menores e mais delicadas que as de curimatã, Caldas de lagosta verde, com os cuidados culinários do anfitrião Abimael,
cerveja gelada e cachaça de primeira..As histórias e os causos são contados
pelo mestre Eloi de Souza. Inácio Magalhães O Bispo de Taipu, a enciclopédia ambulante ouve atentamente, Paulo Costa, grande musico, Mestre Miro, Paulinho Procópio,o pajé do poema processo Falves e Alexandre Oliveira capista do sebo, se deliciam com esse banquete de letras e sabores. Assim é o Sebo Vermelho numa manhã de sábado.