quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O ano internacional da química em noites de pirilampos. por João da Mata Costa


para minha irmã Dra Marta Costa, professora do
Departamento de Química da UFRN


A Química e Madame Curie



Maria Skłodowska (Marie Curie) polonesa nascida em Varsóvia no dia 07 de Novembro de 1867 e falecida em Sallanches, no dia 4 de Julho de 1934, foi uma das maiores cientistas de todos os tempos. Laureada duas vezes com o premio Nobel - um em Física e outro em Química. Em 1903 ela divide o Nobel de Física com o seu marido Pierre Curie e Becquerel, pelos estudos da radioatividade. O premio Nobel de Química ela recebeu em 1911, pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio (uma homenagem ao seu país nativo). Por esse grande feito o ano de 2011 foi escolhido o ano internacional da Química, em homenagem à grande cientista Madame Curie.

Marie Curie foi chefe do Laboratório de Física da Sorbonne (Paris – França) e obteve o título de Doutora em Ciência em 1903. Em 1906, após o acidente de carro que vitimou seu marido Pierre Currie, ela ocupou o cargo de professora de Física Geral na Faculdade de Ciências, sucedendo-o.

Uma mulher sem vaidade e desprendida de valores materiais. A medalha de ouro que ganhou ao ser laureada com a comenda máxima da ciência, ela doou para uma instituição de caridade do seu país natal. Não patenteou o processo de isolamento do rádio, o que permitiu a investigação das propriedades desse elemento radiativo por toda a comunidade científica mundial. A radioatividade foi fundamental para a medicina. Muitas vidas foram salvas com o uso de suas propriedades terapêuticas. Os principais elementos utilizados com essa finalidade são o césio-137, o cobalto—60 e o rádio-226.

Em 1922, Madame Curie fundou o instituto do Rádio, em Paris. Escreveu ao longo da vida o livro "Radioactivité", um clássico nos estudos da radiatividade clássica. Um ano após sua morte, sua filha mais velha Irène Joliot-Curie, recebeu o Premio Nobel de Química.

.Uma outra filha de Madame Curie, Éve Curie, escreveu uma bela e emocionante biografia da cientista polaca. Essa famosa biografia foi traduzida no Brasil por Monteiro Lobato, e é um clássico da biografia de uma cientista.



Aos Clientes, amigos e Parceiros...


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

50 Motivos pra você não casar com um publicitário


1. Há milhões e milhões de publicitários no mundo;
2. São egoístas e egocêntricos;
3. Todos tem salários baixos;
4. Não aceitam críticas (recebem mas não as entendem);
5. Se odeiam entre sí;
6. Não sabem contar;
7. Não sabem trocar nem uma lâmpada sem procurar um tutorial no Google antes;
8. Gostam de ver créditos finais e cenas cortadas de filmes;
9. Não deixam você decorar a sua casa;
10. Tudo é um grande brainstorm;
11. Você nunca saberá se os documentos e credenciais são reais ou adulterados;
12. Editam suas próprias fotos;
13. Colecionam revistas e qualquer coisa que tenha fotos no banheiro;
14. Idolatram pessoas totalmente desconhecidas como Banksy, Sagmeister, Basquiat, Paul Rand, entre outros;
15. Tiram fotos de tudo o tempo todo para postar no Facebook;
16. Acham que tudo pode ser resolvido com um bom briefing;
17. Tudo é justificado a esquerda, direita e centro, pelo menos quando estão atrasados;
18. Todos odeiam fonte Comic Sans e amam Helvetica;
19. Tomam bebidas de qualquer espécie só porque gostam da embalagem;
20. Roubam placas na rua para futuras referências;
21. Roubam cartazes de shows e eventos e te fazem passar vergonha;
22. Amam tênis com cores bizarras;
23. Usam All Star com roupa social e acham o máximo. Cuidado, ele pode usar isso no casamento;
24. Tem sempre cheiro de café e tinta de caneta nas mãos;
25. Ficam irritados com as palavras: bonito, feio e artista;
26. Precisam consultar o Pantone antes de se vestir para saber a combinação correta e causar um contraste harmonioso entre as peças;
27. Odeiam Office (Word, Excel, PowerPoint);
28. Acham que podem salvar o mundo com uma boa campanha;
29. Sempre acham que sabem de tudo o tempo todo;
30. Gostam de bandas de lugares remotos do mundo que nem existem ainda e só eles conhecem;
31. Ficam repetindo durante dias, meses e até anos, os bordões e piadas dos vídeos que vêem no Youtube;
32. Lêem quadrinhos de super-heróis e séries gigantescas de literatura infanto-juvenil;
33. Gastam horas incontáveis em seus espaços, rindo sozinhos, na frente do computador;
34. Sua vida social depende dos seus amigos também publicitários ou designers ou jornalistas ou membros de uma banda ruim que tiveram na adolescência;
35. A maioria é viciada em tecnologia, ou seja, boa parte do dinheiro de vocês vai parar na Apple Store;
36. Só usam camisetas da Threadless com estampas fofinhas ou alguma brincadeira sobre algo atual ou retrô;
37. Tem suas lojas preferidas escolhidas pela filosofia da marca;
38. Se transformam em psicopatas quando você diz que publicidade é só fazer comercial;
39. Começam a rir sozinho quando tem um insight de como executar um job;
40. Fumam maconha;
41. Sempre dizem que podem superar o trabalho dos outros;
42. Todos são, já foram ou cogitarão ser DJs pelo menos uma vez na vida;
43. Costumam vender tudo que compram. Livros, revistas, canetas, camisetas... Cuidado, você pode estar à venda;
44. Todos tem personalidade e paladar infantis;
45. Assistem desenhos animados;
46. Gostam de mudar de cidade, estado e país o tempo todo;
47. Quando trabalham retocando fotos de modelos ficam comparando mentalmente com você;
48. São obcecados por documentários e séries de tv sobre ETs, zumbis e monstros em geral;
49. Fumam o cigarro que tiver o design da carteira mais bonitinho;
50. Tenha sempre um bom sonho, porque eles trabalham de madrugada.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Há 31 anos ele nos deixava silenciosamente.


Amo a liberdade.Por isso as coisas que amo as deixo livres. Se elas voltarem é porque são minhas.
Se não voltarem é porque nunca as possui.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


Este é o nome do novo livro de Anchieta Fernandes, mais um título da coleção João Nicodemos de Lima, o de número 335, das edições do Sebo Vermelho. Anchieta Fernandes (que já publicou também pelo Sebo Vermelho o livro “Écran Natalense”), em parceria com “o dinâmico editor Abimael Silva” (conforme ele mesmo explica), reúne neste livro três trabalhos fundamentais para a reflexão sobre as histórias em quadrinho no Rio Grande do Norte: “Desenhistas potiguares”, de 1973, ensaio publicado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Natal; “Do Pererê aos Quadrinhos norte-rio-grandenses”, artigo publicado na Revista de Cultura Vozes, de Petrópolis, em 1972; e o artigo-ensaio “ Literatura e Quadrinhos – do verbal ao iconográfico”, também publicado na mesma revista Vozes em 1976.
Ao lado de Moacy Cirne (autor, dentre outros livros, de “ A escrita dos quadrinhos”, também editado pelo Sebo Vermelho), pode-se dizer que Anchieta Fernandes é dos estudiosos mais apaixonados do tema (e ele mesmo reconhece o seu amor). Sua obra, lançada por meio desta reedição fac-similar, é referência absoluta para estudiosos, pesquisadores e amantes da “arte sequencial”, desde as inocentes tirinhas em jornais às ambiciosas novelas gráficas.
No livro, destaque para a seleção atual de Anchieta das melhores 10 estórias do RN, bem como para a capa do designer Alexandre Oliveira, um show à parte.
LANÇAMENTO: DIA 03 DE DEZEMBRO DE 2011
LOCAL: Sebo Vermelho (Av. Rio Branco, 705, Centro)
HORÁRIO: 10h


Aproximando-se os 40 anos (será em 2013) da publicação da primeira plaqueta que, com ensaio escrito por Anchieta Fernandes, divulgou, como análise de linguagem e conteúdo, o quadrinho criado no Rio Grande do Norte, esta editora Sebo Vermelho Edições publica, na coleção João Nicodemos de Lima, este volume reunindo três ensaios do autor, inclusive o texto completo da referida plaqueta.
É oportuna esta edição, não somente porque a plaqueta "Desenhistas Potiguares" está esgotada, encontrando-se alguns exemplares raros em mãos de algum bibliófilo local; como também porque os ensaios publicados na revista nacional "Vozes" não ficaram conhecidos por vários desenhistas de quadrinhos que na época da publicação não tiveram notícia da revista, voltada para público especializado.
O quadrinho norte-riograndense hoje é adulto, mas dentro do contexto em que cada desenhista e cada roteirista não deixou fugir de si a emoção e a imaginação infantil; pois, parodiando o poeta Manoel Bandeira, poder-se-ia dizer sobre os criadores de quadrinhos: "Deus conserve suas criancices." Ao contrário do que se poderia pensar, a criança é o pai do adulto.
A plaqueta "Desenhistas Potiguares" vai até às raízes do quadrinho potiguar, relembrando Poti, o pioneiro. O ensaio "Do Pererê aos Quadrinhos Norte-riograndenses" levou aos brasileiros, através da revista "Vozes", a visão de um critico nordestino (natalense) sobre o nosso quadrinho. O ensaio "Literatura & Quadrinhos" é a tese de Anchieta versões quadrinhescas sobre obras literárias.

Abimael Silva - Sebista e Editor


Anchieta Fernandes (José de,) é de Caraúbas, no Oeste de nosso Estado.Nascido a 09 de junho de 1939 (geminiano, como Hugo Pratt). Foi um dos fundadores do movimento de vanguarda do Poema/Processo, em 1967, e do grupo natalense de criação e pesquisa de quadrinhos Grupehq, em 1971. É também jornalista, contista e cronista bissexto, crítico literário e cinematográfico.
Nomeado a 01 de setembro de 1979 como repórter/pesquisador da Companhia Editora do Rio Grande do Norte (atual Departamento Estadual de Imprensa). Escreveu matérias para o jornal "A República", onde inclusive criou a coluna "Leituras & Pesquisas". Atualmente, no referido departamento, exerce a função de Supervisor de Redação do suplemento "Nós, do RN".
Fundou os jornais "O Popular" (1953), "O Juvenil" (1955), "Juventude" (1960) e "Lolita" (1987-1990). Além do jornal "A República" manteve colunas também nos jornais natalenses "Prisma", "Tribuna do Norte", "Diário de Natal/O Poti", "Jornalzinho do Sebo Vermelho" e "O Canguleiro". Teve trabalhos incluídos em várias antologias nacionais e internacionais.
Livros publicados antes deste: "Por Uma Vanguarda Nordestina" (1976), "Femina Infantis" (1987). "Écran Natalense, Capítulos da História do Cinema em Natal" (1992), "Poema/Processo: Perguntas e Respostas" (1992), " Poliantéia, Homenagem Póstuma a Reinaldo Fernandes Pimenta Filho" (1996), “História da Imprensa Oficial do Rio Grande do Norte” (2006). Recebeu em 2005 o Troféu O Poti (prêmio cultural do Diário de Natal).

LANÇAMENTO SÁBADO 03.12.2011
No Sebo Vermelho - Cidade Alta - Natal - RN