
Sigo as linhas traçadas por meu bisavô Silvino Bezerra e logo me transporto para a fazenda que nós dois, em tempos distintos aprendemos a amar. Suas recordações pairam sobre mim, trazendo o sabor da infância, resgatando emoções que só a terra em que passamos os nossos primeiros anos de vida é capaz de revelar.
A dedicatória do livro à gente leal e trabalhadora, razão da existência de uma civilização chamada Seridó, retrata o seu lado humano.
A preocupação em levantar os nomes de todos os proprietários da fazenda demonstra uma situação pouco comum na História da região, quase sempre centrada no estudo da genealogia, mas que reflete a importância da terra para o seridoense.
Não poderia deixar de dar uma contribuição à pesquisa, informando que a Fazenda Ingá continua nas mãos dos seus descendentes, pertencente a minha avó materna, Maria Aliete Galvão Meira e Sá, e ao meu tio, Maurício Galvão Meira e Sá, esposa e filho de Francisco de Sales Meira e Sá Neto, filho do autor.
Os descendentes daquela gente trabalhadora também lá permanecem, ouvindo o piar das andorinhas que, anualmente, abrigam-se no Bico da Arara, deixando um adubo fértil para o cultivo da terra.
Natal, 28 de maio de 2009
Maria Elza Bezerra Cirne
Abimael, meu querido... ainda não tinha te visto por esse mundo de blogs!
ResponderExcluirUm dia apareço por aí!
Abração!
Iara Maria Carvalho
(Grupo Casarão de Poesia-Currais Novos/RN)