quinta-feira, 27 de agosto de 2009

UMA PEQUENA GRANDE OBRA SOBRE O VELHO SÍTIO INGÁ NO SERIDÓ




Sigo as linhas traçadas por meu bisavô Silvino Bezerra e logo me transporto para a fazenda que nós dois, em tempos distintos aprendemos a amar. Suas recordações pairam sobre mim, trazendo o sabor da infância, resgatando emoções que só a terra em que passamos os nossos primeiros anos de vida é capaz de revelar.

A dedicatória do livro à gente leal e trabalhadora, razão da existência de uma civilização chamada Seridó, retrata o seu lado humano.

A preocupação em levantar os nomes de todos os proprietários da fazenda demonstra uma situação pouco comum na História da região, quase sempre centrada no estudo da genealogia, mas que reflete a importância da terra para o seridoense.

Não poderia deixar de dar uma contribuição à pesquisa, informando que a Fazenda Ingá continua nas mãos dos seus descendentes, pertencente a minha avó materna, Maria Aliete Galvão Meira e Sá, e ao meu tio, Maurício Galvão Meira e Sá, esposa e filho de Francisco de Sales Meira e Sá Neto, filho do autor.

Os descendentes daquela gente trabalhadora também lá permanecem, ouvindo o piar das andorinhas que, anualmente, abrigam-se no Bico da Arara, deixando um adubo fértil para o cultivo da terra.



Natal, 28 de maio de 2009
Maria Elza Bezerra Cirne

Um comentário:

  1. Abimael, meu querido... ainda não tinha te visto por esse mundo de blogs!
    Um dia apareço por aí!

    Abração!

    Iara Maria Carvalho
    (Grupo Casarão de Poesia-Currais Novos/RN)

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