quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um poema de Nina Rizzi



dies irae
nina rizzi

deixa abertos os diários, as gavetas de dias nenhum
que é pra encontrar mais que a inesperada saliva:

me devolver os cabelos em fogaréu, os cabelos
que me ficam na garganta feito modas e fantasias;

pra me ter todos os poemas, amanhãs.

(e barro)
*

Um comentário:

  1. que prazer estar nesse sebo, mesmo que virtualmente :)

    e que doideira essa publicação justo hoje: um sujeito na rua me gritava "oi nina, oi nina", e eu não tenho a mínima de quem seja, mas, alexandre, era a tua cópia!

    no mais, amei a arte :)

    beijos todos pra vcs.

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